NOVIDADE - 28/08/2025 15:10 (atualizado em 28/08/2025 16:51)

Banco Central lança melhorias em ferramenta de devolução do Pix para vítimas de golpes

As melhorias entrarão em vigor de forma facultativa a partir de novembro e se tornarão obrigatórias de fevereiro de 2026 em diante
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Foto: Reprodução/Agência Brasil

O Banco Central (BC) divulgou, nesta quinta-feira (28), mudanças no Pix para aprimorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED). A ferramenta de segurança permite devolver valores de recursos para vítimas de “fraudes, golpes ou coerção”.

De acordo o SBT News, as melhorias entrarão em vigor de forma facultativa a partir de 23 de novembro e se tornarão obrigatórias de 2 de fevereiro de 2026 em diante.

Atualmente, a devolução só ocorre “a partir da conta originalmente utilizada” em fraudes financeiras.

“O problema é que os fraudadores, normalmente, conseguem retirar rapidamente os recursos dessa conta e transferi-los para outras contas. Assim, quando o cliente faz a reclamação, é comum que essa conta já não possua fundos para viabilizar a devolução”, explicou a autarquia.

Com as mudanças, o MED poderá identificar possíveis caminhos de recursos. Esse processo será compartilhado com envolvidos em transações e “permitirá a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação”.

Em nota, o BC afirmou que a expectativa é que a medida “aumente a identificação de contas usadas para fraudes e a devolução de recursos, desincentivando fraudes”. Além disso, o compartilhamento de informações ainda vai impedir o uso dessas contas identificadas para novos golpes.

Outra novidade é autoatendimento nos ambientes de pagamento Pix em aplicativos bancários e financeiros. A funcionalidade será implementada a partir de 1º de outubro e permitirá que clientes contestem transações sem necessidade de interação humana.

“Esse será o canal por meio do qual o usuário deve solicitar a devolução dos valores extraídos por meio de fraude. O autoatendimento do MED dará mais agilidade e velocidade ao processo de contestação de transações fraudulentas, o que aumenta a chance de ainda haver recursos na conta do fraudador para viabilizar a devolução para a vítima”, alegou o BC.

Fonte: SCC
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