AGRICULTURA - 19/09/2025 10:56

Produção agrícola de SC alcança R$ 19 bilhões em cenário com recuo de 13%, aponta IBGE

Soja lidera entre produções com maior valor no Estado
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Foto: Epagri / Divulgação 
O valor da produção agrícola de Santa Catarina alcançou aproximadamente R$ 19,5 bilhões em 2024, segundo a Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE, divulgada na última quinta-feira (11). O resultado representa uma queda de R$ 3 bilhões em relação a 2023, quando o Estado havia atingido R$ 22,5 bilhões.

Com isso, Santa Catarina caiu para a 11ª colocação entre os estados brasileiros, uma posição abaixo em comparação ao ano anterior. A participação catarinense no valor total da produção agrícola nacional também encolheu, passando de 2,8% em 2023 para 2,5% em 2024.

No Brasil, o valor da produção agrícola somou R$ 783,2 bilhões, retração nominal de 3,9% em relação ao ano anterior.

Principais destaques em SC

Soja: R$ 5,32 bilhões (queda de 24,1%)
Fumo: R$ 3,21 bilhões (alta de 3,5%)
Arroz: R$ 2,33 bilhões (alta de 9,8%)
Milho: R$ 1,76 bilhão (queda de 42,7%)
Maçã: R$ 1,59 bilhão (alta de 1,5%)
Banana: R$ 1,52 bilhão (queda de 1,5%)
Cebola: R$ 773,3 milhões (queda de 31,1%)
Trigo: R$ 510,5 milhões (alta de 84,5%)

A soja manteve a liderança como principal produto agrícola catarinense, apesar da expressiva queda de quase um quarto do valor de produção. O fumo se consolidou como o segundo produto em relevância, seguido pelo arroz, que ultrapassou o milho no ranking.

Entre os destaques positivos, o trigo apresentou o maior crescimento, com alta de 84,5% em relação a 2023, mesmo ainda ocupando a sétima posição.

Impacto do clima

A retração no valor da produção catarinense acompanha o cenário nacional, influenciado principalmente pelo fenômeno El Niño. Em 2024, a irregularidade das chuvas e as temperaturas extremas afetaram especialmente a safra de soja e milho, que registraram quedas acentuadas em Santa Catarina:

Soja: –24,1%

Milho: –42,7%

No Brasil, as reduções foram de 5% na soja e 12,9% no milho, agravadas pela retração dos preços no mercado internacional.

O verão de 2024/2025 foi marcado por ondas de calor e chuvas concentradas no fim do dia, o que causou períodos de estiagem e prejudicou o desenvolvimento das lavouras. Além disso, geadas registradas em agosto impactaram o início da safra do milho.
Fonte: NSC Total
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