
As provas objetivas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) foram aplicadas neste domingo (5) em 228 cidades de todo o Brasil. Com oito cidades e 22 locais de prova, Santa Catarina registrou uma abstenção de 47.1%, de 11.206 inscrições. Em todo o país, o concurso oferece 3.652 vagas em diversos órgãos e entidades.
Nesta edição, o concurso registrou uma menor abstenção em todo o país, com 42,8%. Na primeira edição do CPNU, 54% das pessoas não fizeram a prova.
Durante coletiva de imprensa após a aplicação das provas, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, Dweck celebrou o sucesso da aplicação das provas e também ressaltou que o CPNU é mais que uma política inovadora e inclusiva. Na primeira edição, 57% das pessoas inscritas eram mulheres, número que subiu para 60% na segunda edição.
“O CPNU não é uma política isolada. Ele integra um projeto de mudança e de construção de um governo que está do lado do povo brasileiro e comprometido em melhorar a vida da população”, disse a ministra.
Na comparação entre as duas edições, também é relevante o aumento de inscritos para as vagas reservadas às cotas, de acordo com a pasta. No primeiro CPNU, foram 21,5% das pessoas candidatas. Já nesta segunda edição, esse percentual subiu para 33,1%.
No total, foram mais de 760 mil inscritos residentes em 4.951 municípios, que estão concorrendo a 3.652 vagas permanentes em 32 órgãos da Administração Pública Federal.
Próxima fase e resultados
Os gabaritos das provas objetivas serão divulgadas no site da FGV às 10h desta segunda-feira (6). Já a aplicação da prova discursiva será no dia 7 de dezembro de 2025.Veja lista de abstenções no Brasil
Acre: 50,3%;Alagoas: 45,3%;
Amazonas: 51,2%;
Amapá: 43%;
Bahia: 47%;
Ceará: 49,4%;
Distrito Federal: 30,8%;
Espírito Santo: 48,3%;
Goiás: 43%;
Maranhão: 44,1%;
Minas Gerais: 43,3%;
Mato Grosso: 33,9%;
Mato Grosso do Sul: 48,8%;
Pará: 48,6%;
Paraíba: 43,6%;
Pernambuco: 41,2%;
Piauí: 46,4%;
Paraná: 48,4%;
Rio de Janeiro: 39,2%;
Rio Grande do Norte: 46,2%;
Rondônia: 47,3%;
Roraima: 43,4%;
Rio Grande do Sul: 47,4%;
Santa Catarina: 47,1%;
Sergipe: 49,4%;
São Paulo: 44,9%;
Tocantins: 46%;
Total Brasil: 42,8%.

