MUNDO - 13/10/2025 07:31

Hamas conclui libertação de reféns israelenses vivos

Vítimas foram entregues à Cruz Vermelha, que os transportou a Tel Aviv; sequestrados mortos serão libertados nas próximas horas
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a foi comemorada por israelenses na chamada "Praça dos Reféns", em Tel Aviv | Divulgação/Bring Them Home Now

O Hamas concluiu, nesta segunda-feira (13), a libertação dos reféns vivos que eram mantidos na Faixa de Gaza. O resgate ocorreu em duas etapas, sendo a primeira com sete pessoas e a outra, com 13. Os corpos dos demais 28 reféns, por sua vez, serão entregues nas próximas horas.

O transporte é feito pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, conforme estipulado no acordo de paz assinado por Israel e Hamas. Após o resgate, os reféns foram levados a uma parte de Gaza controlada por militares israelenses e, depois, transferidos para uma base militar no sul de Israel. No local, se encontraram com familiares.

Assim que o Hamas liberar os restos mortais dos demais reféns, 1,7 mil prisioneiros palestinos serão libertados pelo governo de Benjamin Netanyahu e levados para a Faixa de Gaza. Com isso, a primeira fase do acordo de paz estará concluída, abrindo espaço para a saída das tropas israelenses do enclave palestino.

Pelas redes sociais, Netanyahu emitiu uma nota de boas-vindas aos reféns, informando que todos receberam um kit com itens pessoais, um laptop, um celular e um tablet. "Em nome de todo o povo de Israel – bem-vindos de volta! Esperamos por vocês, nós os abraçamos", escreveu.

Chegada de Trump

Nesta manhã (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou no Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Israel. Ele se encontrou com Netanyahu, com quem irá discursar no parlamento israelense, antes de seguir para o Egito, onde se juntará a líderes mundiais para uma cúpula sobre Gaza.

Acordo de paz

O acordo de paz na Faixa de Gaza, elaborado pelos Estados Unidos, engloba a libertação dos reféns ainda mantidos pelo Hamas, vivos e mortos, em troca de 250 palestinos condenados e 1.700 detidos em Israel. O texto também inclui a retirada de tropas israelenses, a desmilitarização de Gaza e a entrada de ajuda humanitária na região, incluindo reabilitação de infraestrutura.

Ainda é proposto que, enquanto um novo governo não é firmado, o enclave palestino será administrado por uma gestão internacional temporária, chamada de “Conselho da Paz”, chefiada por Trump e outros líderes e ex-chefes de Estado, e composta por palestinos qualificados. O Hamas, por sua vez, não terá participação no governo.

Outros pontos do acordo incluem a criação de um plano de desenvolvimento para reconstruir e revitalizar Gaza; o estabelecimento de uma zona econômica especial com tarifas preferenciais e taxas de acesso negociadas; e a garantia de segurança por parceiros regionais, que deverão impedir o Hamas e outras facções de descumprirem os termos do acordo. Para os militantes que se renderem, Israel também prometeu anistia.

Fonte: SBT NEWS
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