Saúde - 20/10/2025 20:51 (atualizado em 20/10/2025 21:00)

SC oferece tratamento inédito para alívio da dor em pacientes oncológicos

Técnica é capaz de eliminar completamente a dor com uma única aplicação.
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ARTE / WH3

O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), instituição do governo estadual em Florianópolis, passou a oferecer, a partir deste mês, um procedimento para o controle da dor em pacientes com câncer, pioneiro no Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina. A alcoolização de plexo, também conhecida como neurólise do plexo celíaco, representa um avanço significativo na qualidade de vida dos pacientes.

O tratamento é realizado especialmente em pacientes oncológicos que enfrentam dores intensas em razão de tumores avançados, como o câncer de pâncreas. A técnica é capaz de eliminar completamente a dor com uma única aplicação, proporcionando conforto e dignidade ao paciente.

Segundo o oncologista clínico do Cepon, médico Lucas Espíndola, responsável pela implementação da nova modalidade de analgesia, o procedimento atua diretamente sobre a origem da dor.

"Em certos tipos de câncer, a dor pode ser limitante e a forma mais resolutiva de tratá-la é eliminando o caminho por onde ela passa. É isso que o procedimento de alcoolização faz: por meio de uma agulha precisamente posicionada, é administrada uma substância que interrompe a passagem da dor através do nervo. Trata-se de um grande avanço no manejo da dor agora disponível no SUS para os pacientes do Cepon", explica o médico.

Como funciona?

O procedimento é realizado com apoio de tomografia computadorizada, o que garante precisão na aplicação do álcool sobre o nervo acometido. A técnica deve ser executada por um profissional com formação em radiologia intervencionista.

"Tratar a dor de forma assertiva é preservar o que há de mais importante: a dignidade e o bem-estar. Ninguém consegue viver com dor. Por isso, esse tipo de tratamento é uma ferramenta poderosa na oncologia, pois devolve ao paciente a possibilidade de viver com mais conforto", destaca o Dr. Lucas Pazinato, responsável pela especialidade.

Embora amplamente utilizado em hospitais privados e centros de referência, o procedimento ainda não é rotina nos serviços públicos de saúde. Atualmente, o Cepon já realizou as primeiras aplicações com sucesso, beneficiando pacientes que antes não encontravam alívio com tratamentos convencionais.

Fonte: Oeste Mais
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