POLÍCIA - 23/10/2025 10:35

Golpe do falso advogado: 16 criminosos são presos após vítima ter prejuízo de R$ 270 mil em SC

Ações ocorrem nesta quinta-feira (23), em endereços ligados aos suspeitos no Ceará e Rio de Janeiro; investigação começou após morador de Florianópolis transferir R$ 270 mil para os golpistas
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Criminosos usavam informações verdadeiras sobre advogados de SC para aplicar os golpes Foto: Divulgação/MPSC

Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de Santa Catarina desmantelou um grupo que criminoso aplicava golpe do falso advogadoem vítimas catarinenses. Estão sendo cumpridos, nesta quinta-feira (23), 16 mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão.

As ações ocorrem no Ceará e no Rio de Janeiro, em endereços ligados aos suspeitos e pessoas que receberam os valores da fraude em suas contas bancárias. As medidas também incluem o bloqueio de bens e das contas.

Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), os envolvidos levantavam informações verdadeiras sobre advogados catarinenses em ambientes virtuais, especialmente por meio de vazamento de dados. Com isso, conseguiam dados sobre processos judiciais e clientes desses profissionais do Direito.

Em seguida, contatavam as vítimas e informavam um possível “ganho de causa”, o qual não havia ocorrido. Com a prática fraudulenta, os criminosos induziam as pessoas a realizarem transferências bancárias sob o pretexto de que os valores poderiam ser liberados judicialmente.

Os materiais apreendidos serão analisados para identificar outros envolvidos a fim de aprofundar a apuração sobre a extensão da rede criminosa. As investigações correm sob sigilo.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início após o registro de ocorrência em 2024 por uma vítima, moradora de Florianópolis, que relatou ter um processo judicial contra o Estado de Santa Catarina.

Após receber contatos por telefone de golpistas, que se apresentavam como seu advogado ou como “secretaria” dele, a vítima transferiu cerca de R$ 270 mil. A vítima acreditava que o valor seria usado para pagar “taxas” e “custas processuais”, as quais não existiam.

Fonte: ND+
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