POLÍCIA - 27/10/2025 15:35

Polícia Civil deflagra 2ª fase da “Operação Falso Alicerce” e recupera R$ 110 mil em bens em Palmitos

Ação busca reparar vítimas de golpe milionário aplicado por falsa construtora; veículo de uma das vítimas foi devolvido nesta segunda-feira (27).
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Arte / WH3

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca (DPCO) de Palmitos, deflagrou nesta segunda-feira (27) a segunda fase da “Operação Falso Alicerce”, com foco na recuperação de bens e reparação de danos às vítimas de um golpe milionário na região. Nesta etapa, a polícia obteve o sequestro judicial de aproximadamente R$ 110 mil em patrimônio adquirido pelo investigado.

A operação foi iniciada para investigar as atividades da empresa “Líder Construtora”, apontada como de fachada e responsável por aplicar múltiplos golpes em Palmitos e municípios vizinhos. O prejuízo total causado às vítimas ultrapassa R$ 500 mil.

Na primeira fase da investigação, o principal suspeito — que utilizava o nome falso de “Gilberto Guerra” para firmar contratos — foi preso pela Polícia Civil em Cascavel (PR).

O delegado Daniel Farias, titular da DPCO de Palmitos, explicou que a segunda fase da operação tem como objetivo localizar e restituir os bens das vítimas.

“Hoje tivemos o privilégio de devolver ao senhor Joneci da Rocha o seu veículo, um HB20 avaliado em R$ 66 mil, que ele havia dado como entrada na negociação com o golpista”, afirmou o delegado.
Joneci relatou que havia firmado contrato com o suspeito e entregue o carro como parte do pagamento para uma obra que nunca foi iniciada.

“Ele sumiu, nunca mais deu as caras, e só ligava pedindo mais dinheiro”, contou a vítima.

A devolução do veículo foi possível após a Polícia Civil solicitar à Justiça a busca, apreensão e sequestro do bem, medida que foi deferida pelo Judiciário.

A Delegacia de Palmitos reforça o pedido para que outras possíveis vítimas da construtora procurem a Polícia Civil e registrem boletim de ocorrência.

“Estamos buscando ativamente o patrimônio e vamos tentar restituir o valor perdido do maior número possível de vítimas”, concluiu o delegado Daniel Farias.

Fonte: WH3 com Polícia Civil de Maravilha
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