agricultura - 28/10/2025 14:44

Monitora Milho SC aponta número elevado de cigarrinhas no Vale do Itajaí e presença de bactérias no Extremo-Oeste

O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer a produção de lavouras de milho.
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Divulgação/Epagri

A média estadual de cigarrinhas-do-milho nas lavouras catarinenses permanece baixa, com menos de um inseto por local. No entanto, durante o último levantamento realizado pelo programa Monitora Milho SC, entre os dias 13 e 20 de outubro, foi registrada uma alta prevalência de insetos no município de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, com mais de 60 cigarrinhas por armadilha. , ressalta a importância de manter a população de cigarrinhas controlada para diminuir o risco de transmissão das bactérias dos enfezamentos e dos vírus para o plantio.

Os produtores de milho do Extremo-Oeste também devem intensificar os cuidados devido à presença das bactérias do fitoplasma do enfezamento-vermelho e do espiroplasma do enfezamento-pálido observada em semanas consecutivas. “Essa região tem se mostrado crítica para a presença dos fitopatógenos do milho no inseto-vetor. Observamos uma frequência da infecção das cigarrinhas no Extremo-Oeste, o que reforça o alerta para que o manejo inicial da lavoura seja realizado com inseticidas de contato, visando controlar os insetos que estão migrando”, diz Maria Cristina Canale, pesquisadora da Epagri/Cepaf e responsável pelo programa Monitora Milho SC.

A recomendação é que os agricultores observem a presença dos insetos nas lavouras e realizem o manejo inicial com inseticidas químicos, quando houver presença da cigarrinha nas plantas, complementando com o uso de produtos biológicos sempre que possível.

Divulgação/Epagri
O programa Monitora Milho SC coleta e divulga semanalmente informações levantadas em 55 lavouras distribuídas em todo o Estado de Santa Catarina, permitindo que o setor produtivo acompanhe a evolução da população de cigarrinhas e as infecções causadas por esses insetos. 

O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer substancialmente a produção de lavouras de milho. Para acompanhar a situação, foi criado no começo de 2021 o programa Monitora Milho SC, uma iniciativa do Comitê de Ação contra Cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, composto pela Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. O Programa Monitora Milho SC se destaca como uma das principais iniciativas científicas da Epagri, conquistado reconhecimento em diversos eventos nacionais e internacionais. Sua metodologia tem servido de referência para ações similares em outros estados brasileiros e até para o exterior.


Fonte: ASCOM | Epagri
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