VIOLÊNCIA - 03/11/2025 13:50

Líder do PCC morto em confronto com a PM matou policial penal com 18 tiros em SC

Misael Baruffi, policial penal, foi morto pelo líder do PCC aos 31 anos, no dia 12 de junho de 2016
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Cinco armas e munições foram apreendidas, entre elas, submetralhadora utilizada em assalto na SC-401 Foto: PMSC/Divulgação

O líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto por policiais militares em um confronto em Florianópolis neste domingo (2) já havia sido condenado por matar um policial penal com 18 tiros na Capital. O homicídio ocorreu em 2016, após uma briga de trânsito.

O agente penitenciário Misael Baruffi foi morto aos 31 anos, no dia 12 de junho de 2016, Dia dos Namorados. A investigação concluiu que ele foi assassinado após uma briga de trânsito. O criminoso foi condenado a 18 anos de prisão pelo crime em 2018.

O principal suspeito pelo homicídio era Dilermano de Melo César, líder do PCC na comunidade Papaquara, no Norte da Ilha, morto em confronto no domingo (2). Quando matou o policial, em 2016, ele já havia sido preso duas vezes por porte de arma e tráfico de drogas, e estava em liberdade havia menos de um mês.

O delegado de homicídios responsável pelo caso, Ênio Mattos, afirmou que o fato de Baruffi ser agente penitenciário pode ter motivado os criminosos. “Foi uma briga de trânsito, mas quando o agente se identificou, eles pesaram a mão”, disse na época.

Policial foi assassinado quando ia comprar pão

Segundo a polícia, na manhã do crime, o agente se envolveu em um acidente de trânsito ao bater em um Palio que havia sido furtado horas antes.

No carro estavam quatro homens, que pretendiam assaltar uma padaria quando ocorreu o acidente. Após a batida, o líder do PCC e Misael discutiram, e o policial foi morto em seguida pelo criminoso. O corpo de Baruffi foi encontrado ao lado do Palio, e o do Clio – que pertencia ao agente – estava em outra quadra, a cerca de 500 metros do local do crime.

Misael era conhecido como um agente exemplar e trabalhava no Presídio Masculino de Florianópolis. Na data de sua morte, havia acordado cedo e estava a caminho da padaria, para comprar pão, desarmado.

Os comparsas do suspeito não foram a júri porque a polícia não conseguiu reunir provas suficientes para acusá-los pelo homicídio.

Líder do PCC é morto com outros três em confronto com a PM

Quatro homens armados morreram em confronto com policiais militares na noite de domingo (2), em Florianópolis. Segundo a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), entre eles estava Dilermano, paulista apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) responsável pelo tráfico na comunidade Papaquara, no Norte da Ilha. Ele estava foragido por um homicídio há anos.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a corporação afirmou que policiais faziam ronda em Ponta das Canas quando viram um homem entrar rapidamente em uma residência. A atitude foi considerada suspeita e, quando entraram no local, se depararam com o grupo de quatro homens fortemente armados, entre eles, o líder do PCC.

No momento da abordagem, um dos suspeitos tentou tomar o fuzil de um policial, o que resultou em confronto.

Cinco armas foram apreendidas: uma submetralhadora, três pistolas, um revólver, além de munições de calibres variados e rádios comunicadores. A submetralhadora teria sido usada em um assalto a um posto de combustível na SC-401, na última quinta-feira (30).


Fonte: ND+
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