
Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (13), revela que, a um ano da disputa presidencial, os eleitores brasileiro demonstram insatisfação com a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). O levantamento mostra que cresce o número de pessoas que desejam uma alternativa além dos dois nomes que marcaram as últimas eleições.
O levantamento, feito entre os dias 6 e 9 de novembro, ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em entrevistas a domicilio.
A pesquisa é formada por 52% dos entrevistados sendo mulheres e 48% homens. Entre eles, 34% concluíram até o ensino fundamental. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
De acordo com o estudo, 24% dos brasileiros consideram que a melhor opção para o país seria eleger um candidato que não esteja ligado nem a Lula nem a Bolsonaro.
Além disso, 23% disseram preferir a vitória de Lula e 17% afirmaram querer alguém fora da política tradicional.
No espectro político, 31% se dizem independentes, 22% se identificam como de direita não bolsonarista e 18% se declaram lulistas.
Quando questionados sobre uma possível candidatura de Lula à reeleição em 2026, 50% dos participantes respondeu que o atual presidente não deveria concorrer novamente, enquanto 38% defendem que ele dispute o cargo.
Em relação a Bolsonaro, o cenário é negativo. Para 67% dos entrevistados, o ex-presidente deveria abrir mão da candidatura e apoiar outro nome, enquanto apenas 29% acham que ele deve tentar voltar ao Planalto.
Cenários de intenção de voto e segundo turno
A pesquisa também avaliou as intenções de voto para o primeiro turno. Lula aparece com 14% das preferências, seguido por Bolsonaro, com 6%, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 2%.Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente venceria por uma margem apertada: 42% contra 39%. Outros 17% afirmaram que votariam em branco, anulariam ou não compareceriam às urnas.
Em um cenário alternativo, com Lula e Ciro Gomes na disputa final, o petista teria 38% dos votos, contra 33% de Ciro.

