NOVO PICO ESTIMADO - 31/01/2022 13:36

Próximo pico da pandemia já tem data prevista em SC, diz estudo internacional

Projeções de centro de pesquisa ligado à Universidade de Washington usam dados no comportamento mundial da crise sanitária
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A alta de casos ativos de Covid-19 nas primeiras semanas de janeiro deixou Santa Catarina em alerta. Mas ainda não acabou: o próximo pico da pandemia no Brasil está próximo, segundo projeções de um centro de pesquisa global ligado à Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Os estudos do IHME (The Institute for Health Metrics and Evaluation) apontam que o Brasil e Santa Catarina devem enfrentar uma nova onda em meados de fevereiro.
Apesar de existirem muitas variáveis, como a porcentagem de pessoas usando máscara corretamente e a taxa de cobertura vacinal, é possível dizer que a previsão se concretize, segundo a epidemiologista e professora da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) Fabiana Schuelter Trevisol.
“É difícil predizer com exatidão. Contudo, a exemplo de outros países, é possível sim que tenhamos o ápice durante fevereiro, com queda dos índices nos meses seguintes”, afirma.
No site do instituto, o cenário da pandemia no Brasil e Santa Catarina pode ser visto até maio. Conforme a professora, também é possível que a pandemia perca força depois da próxima onda, mas “é necessária alta taxa de cobertura vacinal mundial para evitar o surgimento de novas cepas”.
Além disso, a periodicidade das doses de reforço contra a Covid-19 ainda deve ser estudada.
Novas variantes
A probabilidade de novas variantes de preocupação surgirem neste ano é uma “pergunta para qual não há resposta”. Segundo a epidemiologista, os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que muitos países estão com baixos índices de vacinação, o que contribui para que a pandemia se perpetue.
“Países como Etiópia (3,5%), República Democrática do Congo (0,19%), Zâmbia (3,55%), Angola (13,81%), Rússia (46,9%) e tanto outros países com baixos índices de vacinação, isso cria a possibilidade real de a pandemia continuar com o surgimento de novas cepas mutantes”. Assim, elas “podem ser mais ou menos virulentas, com maior ou menor potencial de disseminação”, diz.
A profissional reforça que enquanto não houver cobertura vacinal elevada em todos os países, o fim da pandemia pode atrasar.
“De todo modo, tudo leva a crer que teremos que continuar convivendo com a COVID-19, talvez do mesmo modo que convivemos com a Influenza. A vacinação vai garantir que se torne endêmica, com poucos casos graves e óbitos anuais”.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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