RECORDE EM SC - 13/07/2022 09:20

SC encerra primeiro semestre de 2022 com recorde de exportações e importações

Ao todo, transições monetárias somam US$ 19,3 bilhões. Dados foram compilados pela Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina)
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Com recorde no comércio exterior, Santa Catarina encerrou o primeiro semestre de 2022 com os últimos seis meses classificados como sendo de máximas, o que não ocorria desta forma desde o ano de 1997. As exportações, no período, somaram US$ 5,8 bilhões.
Enquanto isso, as importações totalizaram US$ 13,5 bilhões. Entre as razões que ajudam a explicar os bons resultados na balança comercial catarinense estão o aumento na cotação de preços e a retomada da corrente internacional.
“O crescimento das vendas para o exterior, principalmente de produtos de alta intensidade tecnológica, demonstram a competitividade e a qualidade da nossa indústria no mercado internacional”, comenta o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
“Santa Catarina teve uma participação de 3,6% do total de exportação brasileira no primeiro semestre deste ano”, diz ainda.
Durante o período, os principais mercados do Estado foram os Estados Unidos (18,4%) e a China (13,6%). Os Estados Unidos vêm puxando a expansão das exportações catarinenses de motores elétricos, partes de motor, madeira serrada e obras de carpintaria para construção.
“Devido à desaceleração da economia chinesa, as exportações catarinenses para o país sofreram redução no primeiro semestre”, diz Aguiar. “Apesar disso, Santa Catarina diversificou e fortaleceu outros mercados internacionais, principalmente na União Europeia, Oriente Médio e Oceania”, completa.
Estados Unidos receberam a maior parte das exportações brasileiras — Foto: Fiesc/Divulgação
Vendas de carne de aves e suína
O principal produto exportado por Santa Catarina no semestre, com 15,9% do total de exportações, foi o de carne de aves. Focos de influenza aviária em diversas partes do mundo, assim como a inflação de alimentos substitutos, permitiram o aumento na demanda pelo produto catarinense.
A opinião é da economista do Observatório FIESC, Mariana Correia Guedes. Além disso, houve também um crescimento nos embarques do produto para Filipinas, Coreia do Sul, Chile e México, com contribuição importante para o resultado.
Do outro lado, as vendas de carne suína tiveram queda em relação ao primeiro semestre de 2021, por conta da normalização da produção chinesa após a crise sanitária da peste suína africana. Mesmo com isso, o produto ainda foi o segundo mais exportado no Estado.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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