Educação sexual - 14/07/2022 08:23

SC tem o menor número de gravidez na adolescência, diz IBGE

Na contramão, estudantes do 9º ano do ensino fundamental tiveram queda no uso de métodos contraceptivos
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Santa Catarina foi o estado brasileiro onde mais se ensinou na escola sobre como prevenir a gravidez. Cerca de 81,1% dos adolescentes catarinenses entre 13 e 17 anos afirmam ter recebido orientações sobre métodos contraceptivos. Isso reflete em outro dado: o Estado possui o menor número de gravidez na adolescência, com taxa de 3,7%.
O Estado ocupa, ainda, o segundo lugar quando se trata de orientação na escola sobre HIV/AIDS ou outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Cerca de 85,9% dos estudantes entre 13 e 17 afirmam ter aprendido sobre as doenças, atrás do Rio Grande do Sul, com 86,7%.
O Diário Catarinense analisou os indicadores entre 2009 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE na quarta-feira (13). 
Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado foi o segundo onde mais se usou pílula anticoncepcional e camisinha. Cerca de 70,9% das meninas entre 13 a 17 anos toma o comprimido para prevenir uma gestação. Em comparação, a camisinha é menos utilizada como método, com cerca de 59,9% dos adolescentes que escolhe utilizar o preservativo no momento da relação sexual. 
Ambas as categorias são lideradas pelo Rio Grande do Sul, onde cerca de 68% usam camisinha e 74,4% pílula anticoncepcional. 

Estudantes do 9º do ensino fundamental engravidaram mais 
Cerca de 26% de estudantes do 9º do ensino fundamental têm a vida sexual ativa em Santa Catarina. Essa parcela da população registrou queda expressiva de uso de métodos contraceptivos em 10 anos e, com isso, teve salto no número de gravidez entre 2015 e 2019. 
Se estiverem no ensino de maneira regular, estimasse que os estudantes do 9º ano do ensino fundamental tenham entre 13 e 14 anos. 
Segundo a pesquisa, os meninos tem mais vida sexual ativa nessa idade do que as meninas. Cerca de 34% deles responderam que já fazem sexo. No grupo feminino, são 20%. 
Já o abandono de métodos contraceptivos foi puxado por garotas, em uma redução que acompanhou o período de salto de gravidez entre as estudantes. Em 10 anos, o número de adolescentes do 9º ano que utilizaram camisinha na relação sexual reduziu em 11,7%. 
Além disso, a pesquisa mostrou que, entre 2015 e 2019, a porcentagem de adolescentes grávidas saltou de 2,9% para 12,6%. No mesmo período, a parcela de meninas estudantes do 9º ano que usam qualquer método contraceptivo caiu em 10,2%.
Os números seguem uma tendência brasileira de redução no uso da camisinha, segundo o IBGE, de 2009 para 2019, o percentual de jovens que já haviam iniciado a vida sexual e que relatou uso de camisinha na última relação caiu de 72,5% para 59%. 
O dado desse grupo específico, de 13 a 14 anos, vai na contramão da totalidade de adolescentes. Segundo o IBGE, tem reduzido índice de gravidez na adolescência entre catarinenses entre 13 e 17 anos.

Fonte: DC
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