A perícia para apurar a causa do incêndio que atingiu a Penitenciária de Florianópolis deve ser concluída nos próximos dias. Ainda nesta quarta-feira (15), o Corpo de Bombeiros finalizou a coleta de informações e materiais na cela incendiada.
Além dos bombeiros, a Polícia Científica também esteve no local. O trabalho dos órgãos é complementar às investigações sobre a situação. Para a análise dos bombeiros ainda será necessário algumas etapas e, por isso, o prazo máximo de conclusão é de até 30 dias.
"Logo após o incêndio foi feita a coleta das informações necessárias. A diretriz do Corpo de Bombeiros preza pelo prazo máximo de 30 dias, contudo a perícia deve ser entregue já nos próximos dias", afirmou o órgão em nota.Era início da tarde desta quarta-feira quando o fogo tomou conta da cela 22 de adaptação, da ala de segurança máxima da penitenciária na Capital. Conforme informações do Departamento de Administração Prisional (Deap), as chamas começaram em um colchão, e deixaram três detentos mortos.
O interno Robison da Silva, de Ponte Serrada, no Oeste do Estado, é a única vítima catarinense. Danilo Barros, natural da Bahia, e Jerberson de Souza, do Ceará, também morreram no incêndio. Segundo a Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), todos os mortos por intoxicação causada pela fumaça. Outras 43 pessoas foram hospitalizadas.
Uma lista com os nomes das vítimas fatais e dos detentos que passaram por triagem e foram encaminhados a hospitais da cidade foi pendurada no lado de fora do complexo prisional durante a tarde. No local, familiares pediam por informações de presos que não tiveram o nome divulgado.
