JUSTIÇA - 22/01/2024 07:42

MPSC ingressa com ação penal contra homem por tentativa de denunciação caluniosa contra policiais em Maravilha

O réu teria dito em juízo que policiais militares o teriam agredido durante uma prisão em flagrante por desacato. Porém, as imagens captadas pelas câmeras corporais dos agentes comprovaram que não houve agressão.
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Arte / WH Comunicações

Um homem que, em fevereiro de 2023, teria causado uma confusão no Centro de Maravilha foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por desacato, por danos a uma viatura da Polícia Militar e por tentativa de denunciação caluniosa. A denúncia foi recebida pela Vara Criminal da comarca no dia 16 de janeiro. 

De acordo com a inicial acusatória, no fim da tarde de 23 de fevereiro de 2023, o homem foi preso em flagrante por desacato. Ele estava em frente a uma rádio, no Centro do município, ameaçando e impossibilitando a saída de duas funcionárias. Uma delas ligou para o marido e para Polícia Militar. 

Ao chegarem ao local, os policiais verificaram que o acusado já havia sido contido pelo marido e pelo cunhado de uma das funcionárias, momento em que passaram a questionar o que havia ocorrido. O denunciado, visivelmente alterado, começou a desacatar os policiais e foi preso em flagrante. Durante a transferência do réu para o hospital, onde seria feito o exame de corpo de delito, o acusado começou a dar chutes e a danificar a viatura da Polícia Militar. 

Na audiência de custódia, ele teria relatado que quatro policiais o teriam agredido e deixado diversos ferimentos em seu corpo, mas não indicou características ou nome dos policiais envolvidos nas supostas agressões. Devido a isso, um procedimento foi instaurado na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Maravilha para verificar a conduta adotada pelos policiais na abordagem. 

Entretanto, durante a apuração feita pela Promotoria de Justiça, foi comprovado que não houve qualquer agressão dos policiais contra o réu - inclusive, a abordagem foi registrada pelas câmeras corporais utilizadas pelos agentes.

"Casos como este demonstram o acerto da implantação das câmeras ao fardamento policial, que para além de assegurar regularidade à atuação policial, diminuem atitudes violentas contra os agentes públicos e, principalmente, protegem a força policial de denúncias infundadas e maliciosas", asseverou o Promotor de Justiça Marcos Schlickmann Alberton.

Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM com informações da MPSC
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