CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - 16/04/2024 23:11

Reviravolta: CNJ forma maioria e anula afastamento de Gabriela Hardt, juíza da Lava Jato

Conhecida por atuar em casos como o do sítio de Atibaia, que supostamente seria do presidente Lula, Gabriela Hardt é julgada pela violação do código da magistratura, prevaricação e corrupção
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Juíza Gabriela Hardt- Foto: Reprodução/

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu nesta terça-feira (16) pela revogação do afastamento de Gabriela Hardt, ex-titular da vara responsável pela operação Lava Jato em Curitiba.

A votação terminou com um placar de 8 a 7. O CNJ adiou a decisão devido a um pedido de vista feito pelo presidente do conselho, Roberto Barroso.

A continuação do processo deverá ocorrer no dia 21 de maio, onde deverá ser avaliado a abertura de um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) contra a magistrada.

Quem votou pelo afastamento de Hardt:
Luís Felipe Salomão
Mônica Nobre
Daniela Madeira
Marcos Vinícius Jardim
Marcello Terto e Silva
Daiane Nogueira de Lira
Luiz Fernando Bandeira.

Votaram pelo retorno ao cargo:
Luís Roberto Barroso (presidente)
Guilherme Caputo Bastos
José Rotondano
Alexandre Teixeira
Renata Gil
Giovanni Olsson
Pablo Coutinho Barreto
João Paulo Schoucair

Acusações contra Gabriela Hardt

De acordo com a investigação feita pela corregedoria do CNJ, Gabriela Hardt cometeu irregularidades ao homologar um contrato que permitia a criação de uma entidade privada para gerir recursos recuperados pela Lava-Jato a partir das empresas denunciadas.

Juíza ficou conhecida no meio político após condenar o presidente Lula a 12 anos de prisão no caso do suposto sítio de Atibaia (SP).

Segundo o ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-nacional de Justiça, que assinou a decisão de afastamento, os atos de Hardt, além de infrações administrativas, são “fortes indícios de faltas disciplinares e violações a deveres funcionais”.

Ele afirma que a juíza emitiu decisões baseadas exclusivamente em informações que eram repassadas pelos procuradores da Lava Jato sem a busca pelo contraditório, parte fundamental de processos penais.

Fonte: ND+
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