Do tamanho de um cartão de crédito, um dispositivo portátil, uma espécie de chip criado por engenheiros da Universidade Monash, na Austrália, conseguiu detectar os biomarcadores proteicos característicos do Alzheimer precoce em questão de minutos.
De acordo com a professora associada Sudha Mokkapati, do Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Monash, o dispositivo poderá substituir testes patológicos laboratoriais e tornar os diagnósticos mais rápidos e baratos.
“Detectar a doença muito cedo em grandes populações poderia mudar drasticamente o curso dessa doença, que demanda altos gastos para muitos pacientes. Além disso, reduziria milhões de custos associados à saúde”, disse a professora.
Para poder trazer o dispositivo para a realidade, a universidade busca financiamento para avançar para a próxima etapa, que é a validação clínica.
Os pesquisadores afirmam que “o rastreamento precoce poderia mudar as perspectivas de muitos pacientes diagnosticados com comprometimento cognitivo, aumentando as chances de interromper ou desacelerar o desenvolvimento dos sintomas e a rápida progressão da doença”.