FIQUE ALERTA! - 03/05/2025 09:55 (atualizado em 03/05/2025 10:11)

Estelionatos representaram 40% dos registros policiais em SMOeste em janeiro; golpe do 'falso advogado' é o mais comum

Agente da Polícia Civil detalha como criminosos usam dados de processos reais para enganar vítimas e dá dicas para evitar cair em fraudes.
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Foto: Marcos de Lima / WH Comunicações 

Um levantamento da Polícia Civil de São Miguel do Oeste acende um alerta sobre a alta incidência de golpes na cidade. Em janeiro deste ano (2025), os crimes de estelionato corresponderam a 40% de todos os Boletins de Ocorrência (B.O.s) registrados na delegacia da comarca. Embora o índice tenha diminuído para 22% em fevereiro e 21% em março, os números ainda preocupam as autoridades.

Segundo a agente de polícia Maristela Schneider, o golpe que tem ocorrido com maior frequência atualmente é o do 'falso advogado'. Nessa fraude, criminosos se passam por advogados e entram em contato com as vítimas, geralmente via WhatsApp.

"Eles informam que a pessoa tem um valor a receber de algum processo judicial, mas que, para a liberação, é preciso pagar uma taxa ou custas processuais", detalha a agente. O perigo aumenta porque os golpistas utilizam dados públicos de processos judiciais para tornar a abordagem mais convincente.

"Eles usam o nome do próprio advogado que está no processo, sabem qual é a causa, o valor. Então, quando fazem contato, a pessoa acredita, pois já está acostumada a falar com seu advogado pelo WhatsApp e o golpista sabe os detalhes da ação", alerta Schneider. A vítima só percebe que caiu no golpe após fazer o pagamento da suposta taxa.

"É uma quantia gigantesca, a população está perdendo muito dinheiro com esses golpes", lamenta a agente.

Como não cair em golpes?

Para evitar prejuízos, Maristela Schneider dá algumas dicas essenciais que valem não só para o golpe do falso advogado, mas para diversas fraudes:

Confirme pedidos de dinheiro: Se alguém (familiar, amigo, advogado) pedir dinheiro por mensagem, desconfie. Tente conversar pessoalmente ou faça uma chamada de vídeo para ter certeza de que está falando com a pessoa correta e não com um criminoso.

Verifique o beneficiário: Ao pagar boletos ou fazer transferências (Pix, TED), sempre confira para quem o dinheiro está indo. Custas judiciais são pagas ao Tribunal de Justiça (ou órgão oficial), nunca a uma pessoa física. Se for emprestar dinheiro a um filho, envie diretamente para a conta dele, não para um terceiro indicado por mensagem.

Confira o beneficiário no sistema: Às vezes, o nome no boleto parece correto, mas no sistema do banco ou da lotérica, ao digitar os dados, o beneficiário que aparece é outro. Sempre confirme o beneficiário final no aplicativo ou com o atendente antes de efetuar o pagamento.

"Qualquer dúvida, venham até a delegacia. Estamos sempre de portas abertas para orientar e ajudar a população", finaliza a agente Maristela Schneider.

Assista: 


Fonte: Marcos de Lima / FM 103
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