
A vereadora alerta que a ausência da unidade compromete “a regularidade dos estoques de sangue e dificulta o atendimento de pacientes em situações de emergência ou tratamento contínuo”. Segundo ela, embora o governo estadual tenha anunciado em 23 de maio de 2022 a futura instalação de uma estrutura do Hemosc em São Miguel do Oeste, “passados mais de dois anos, tal iniciativa ainda não se concretizou”.
A moção argumenta que a região do Extremo Oeste de Santa Catarina, com cerca de 185 mil habitantes distribuídos em 21 municípios, apresenta demanda crescente por transfusões. A autora reforça ainda que São Miguel do Oeste é um centro regional de saúde, com hospitais de alta complexidade, e que a ausência de uma unidade local de coleta “impõe barreiras logísticas significativas”, impactando diretamente o sistema de saúde.
A moção é destinada ao governador Jorginho Mello, ao secretário de Estado da Saúde Diogo Silva e ao deputado estadual Marcos Vieira, presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Alesc.