De acordo com a Intercel (Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina), a paralisação foi decidida diante da “ausência de avanços significativos nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho e da proposta rebaixada apresentada pela empresa”.
Segundo a entidade, desde o início das tratativas, em 28 de agosto, a diretoria da Celesc mantém uma postura considerada rígida, sem sequer garantir a reposição da inflação nos direitos previstos no acordo. Para os trabalhadores, essa falta de flexibilidade representa perdas e desvalorização da categoria.

Marlon Gasperin, dirigente sindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel), participou na manhã desta segunda-feira do programa Atualidades, da 103 FM, e reforçou a importância da mobilização para garantir direitos e melhores condições de trabalho.
“A greve é um instrumento legítimo diante da intransigência da empresa e da ausência de valorização dos trabalhadores. Reforçamos que a mobilização visa a defesa de direitos, a valorização profissional e a construção de um acordo justo”, destacou a Intercel em nota oficial.
Apesar da paralisação, a Intercel afirma que os serviços de urgência e emergência continuarão sendo realizados, de forma a não comprometer situações críticas. A entidade reforça que permanece aberta ao diálogo, desde que a empresa apresente propostas compatíveis com as demandas dos trabalhadores.
Procurada, a Celesc informou que deve se manifestar oficialmente apenas na segunda-feira (22), data prevista para o início da greve.