
O governo de Donald Trump ampliou nesta segunda-feira (22) a lista de sancionados entre autoridades brasileiras.
Além de ministros do STF (Supremo tribunal Federal), membros do Ministério Público, auxiliares próximos de Alexandre de Moraes e até a esposa do ministro, foi alvo de restrições.
As sanções incluem cancelamento de vistos, restrições de circulação em território norte-americano e, em alguns casos, enquadramento na Lei Magnitsky, que congela bens e impede movimentações financeiras sob jurisdição dos Estados Unidos.
Veja a lista de sancionados pelas medidas dos EUA
As medidas tiveram como justificativa, segundo a Casa Branca, decisões consideradas contrárias à liberdade de expressão, especialmente no bloqueio de perfis em redes sociais. Além dos próprios alvos, as restrições atingem também familiares diretos, como cônjuges e filhos.
- Alexandre de Moraes, ministro do STF: Lei Magnitsky
- Viviane Barci de Moraes, advogada e esposa de Moraes: Lei Magnitsky
- Alexandre Padilha, ministro da Saúde: restrições de circulação nos EUA
Além disso, outras 18 autoridades brasileiras tiveram seus vistos cancelados pelos Estados Unidos.
Autoridades que tiveram visto cancelado pelos Estados Unidos
- Luís Roberto Barroso, ministro do STF
- Flávio Dino, ministro do STF
- Gilmar Mendes, ministro do STF
- Dias Toffoli, ministro do STF
- Cristiano Zanin, ministro do STF
- Cármen Lúcia, ministra do STF
- Edson Fachin, ministro do STF
- Paulo Gonet, procurador-geral da República
- Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde
- Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro
- Thássia Alves, esposa de Alexandre Padilha
- Filha de dez anos de Alexandre Padilha
- Jorge Messias, advogado-geral da União
- José Levi, ex-procurador-geral da República
- Benedito Gonçalves, ex-ministro do TSE
- Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes no STF
- Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral de Moraes
- Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, juiz auxiliar de Moraes
Com a lista de sancionados, parte significativa da cúpula do Judiciário e do Executivo brasileiro passa a enfrentar barreiras para entrada e movimentação em território norte-americano, em um gesto de forte impacto diplomático e simbólico.