
Três pessoas foram presas nesta quinta-feira (25), em Santa Catarina, em uma nova fase de operação policial contra uma facção criminosa com atuação em diferentes estados do Brasil.
A ofensiva foi desencadeada pelo Ministério Público da Bahia, que determinou cumprimento de mandados em cidades catarinenses e daquele estado. Ao todo, sete pessoas foram alvos de mandados de prisão nesta terceira fase da operação Premium Mandatum.
A ofensiva contou com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), vinculado ao Ministério Público de Santa Catarina.
Em território catarinense, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão, nas cidades de Lages, Bom Retiro e Ituporanga.
Facção criminosa executava rivais, diz MPBA
Conforme informado pelo Ministério Público da Bahia, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão, nos dois estados. Em território baiano, os alvos foram localizados nas cidades de Senhor do Bonfim e Juazeiro.
A investigação revelou que a facção criminosa, com atuação em todo o país, está fortemente vinculada a crimes como tráfico de drogas e lavagem de dinheiro oriundo do tráfico. Além disso, o grupo é investigado por assassinar integrantes de facções rivais.
Ao longo das três fases da operação Premium Mandatum, 11 pessoas já foram presas e outras 35 são investigadas por envolvimento com a facção criminosa. O Ministério Público também conseguiu bloquear R$ 44 milhões em bens dos investigados.
Operação Premium Mandatum
Na 1ª Fase da ofensiva, que foi desencadeada em maio de 2024, o GAECO-MPBA cumpriu medidas cautelares contra 35 integrantes de organizações criminosas, dos quais 7 são apontadas como lideranças de facções criminosas.
Na fase seguinte, em março de 2025, foram cumpridos 4 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrar a facção criminosa investigada. Os alvos foram localizados a partir de grandes movimentações bancárias por meio de operações financeiras atípicas, além de contatos entre pessoas suspeitas de integrar a organização criminosa.