
Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), no dia 17 de dezembro, por volta das 8h50, o acusado J. P. C. teria atacado o encarregado A. B. d. S. pelas costas, usando uma faca que carregava na mochila. O golpe deixou a arma cravada no corpo da vítima, que sofreu lesões graves, mas sobreviveu graças ao socorro imediato de colegas de trabalho.
Conforme a investigação, no dia anterior à tentativa de homicídio, o acusado havia sido repreendido e afastado das funções de carregamento de frangos por não executar a atividade corretamente. Na ocasião, teria dito à vítima que ela "iria ver o que era bom".
Após a agressão, ele fugiu em direção ao Rio Grande do Sul, utilizando um barco para atravessar o rio, mas acabou localizado e preso posteriormente.
Para o Ministério Público, o crime foi cometido por motivo fútil, resultado de uma simples repreensão no ambiente de trabalho. Além disso, o ataque ocorreu de forma a dificultar a defesa da vítima, que foi surpreendida pelas costas.
A defesa do acusado, representada pelos advogados Everton Klassen e Rogerth junyor Lasta, adiantou que pedirá a absolvição no plenário do Júri.