
Hoje, 27 de setembro, é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, data que busca conscientizar a população sobre a importância desse gesto solidário que salva vidas e ressignifica histórias. Em Santa Catarina, segundo dados do SC Transplantes, 1.641 pessoas aguardam atualmente por um transplante. Até agosto deste ano, foram registradas 234 doações de órgãos e tecidos no estado.

Na sexta-feira (26), o Hospital São José de Maravilha (HSJ) promoveu uma palestra sobre o tema, reunindo um público expressivo no auditório da Câmara Municipal, com a participação de representantes de Maravilha e municípios da região. A mobilização foi uma das ações em alusão à data nacional, também debatida durante o mês conhecido como Setembro Verde, simbolizando a esperança para quem aguarda um transplante.
Em entrevista especial à rádio Líder FM neste sábado (27), o médico intensivista do Hospital São José de Maravilha (HSJ), Dr. José Luis Toríbio Cuadra, e a enfermeira Marlice Röpke, integrante da Comissão Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HSJ, reforçaram a importância de conversar com a família sobre o desejo de ser doador.
Segundo os profissionais, o lema da campanha — “1 salva 8” — traduz o poder transformador da doação: um único doador pode salvar até oito vidas, caso todos os órgãos estejam aptos para transplante. Durante a entrevista, ambos destacaram que esse gesto de amor e empatia, mesmo em meio à dor da perda, pode ressignificar uma história e levar esperança a quem aguarda na fila de transplantes.
A enfermeira Marlice destacou que a Comissão Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos do HSJ foi criada em 2013, e desde então atua com seriedade e sensibilidade em todo o processo. Desde sua formação, o hospital já realizou 11 captações de tecido ocular e uma de múltiplos órgãos.

A palestra da campanha Setembro Verde, realizada na tarde de sexta-feira (26) foi conduzida pelo médico intensivista do HSJ, Dr. José Luis Toríbio Cuadra, e pela enfermeira Jussara de Lima, coordenadora da Comissão Hospitalar de Transplantes do HRO. Ambos destacaram o impacto transformador da doação de órgãos e tecidos, ressaltando a importância da informação, do acolhimento e do preparo das equipes no apoio às famílias durante o processo de decisão.


