Foto: Arquivo Pessoal
Uma mulher de 58 anos foi picada por uma cobra jararaca enquanto colhia hortaliças para vender em uma feira, na Linha Rio Bonito, interior de Rio das Antas, no Meio-Oeste catarinense. O caso ocorreu na manhã de sexta-feira (3).
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), a corporação chegou a ser acionada, mas não realizou o atendimento porque o marido da vítima a levou por conta própria até o Pronto Atendimento de Rio das Antas. De lá, ela foi transferida ao Hospital Salvatoriano Divino Salvador, em Videira, onde recebeu o soro antiofídico e permanece em observação, com quadro estável.
Cobra foi morta e levada ao hospital
No momento do ataque, o casal matou o animal para evitar novos acidentes. A cobra foi colocada em um recipiente com álcool e levada ao hospital para identificação. Posteriormente, o animal foi encaminhado à vigilância epidemiológica do município, conforme informou a enfermeira Alexandra Batistella, que acompanhou o caso.
Segundo ela, a recomendação em casos de acidentes com animais peçonhentos não é tentar capturar a espécie, devido ao risco de novos ferimentos. “Se possível, uma foto ou descrição das características já auxilia na identificação e permite administrar o soro correto conforme a espécie agressora”, explicou.
Picada de jararaca pode ser fatal
De acordo com o CBMSC, a picada da jararaca pode matar, principalmente quando não há tratamento rápido. O veneno possui efeitos hemorrágicos e pode causar complicações renais e necrose tecidual.
A jararaca é uma das serpentes mais comuns do Brasil, presente sobretudo na Mata Atlântica. Segundo o Instituto Butantan, as fêmeas podem chegar a 1,5 metro de comprimento.
Dados do Ministério da Saúde apontam que serpentes do grupo das jararacas foram responsáveis por cerca de 69% dos acidentes com cobras registrados no Brasil em 2022.
Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM com informações da NSC
