Já a pontuação média global do índice caiu de 5.29, em 2022, para 5.23, em 2023 — o que está de acordo com uma “tendência geral de regressão e estagnação nos últimos anos”. As conclusões são do levantamento ‘Democracy Index 2023′, da Economist Inteligence Unit.
O primeiro lugar da lista é ocupado pela Noruega (9.81), seguida de Nova Zelândia (9.61), Islândia (9.45), Suécia (9.39) e Finlândia (9.30). Na outra ponta, das nações menos democráticas, estão: Afeganistão (0.26), Myanmar (0.85), Coreia do Norte (1.08), República Centro-Africana (1.18) e Síria (1.43).
• processo eleitoral e pluralismo;
• funcionamento do governo;
• participação política;
• liberdades civis.
De acordo com o estudo, Paraguai e Papua-Nova Guiné são, agora, democracias imperfeitas. Paralelamente, a Grécia tornou-se uma democracia plena, e o Chile foi reclassificado como democracia falha. O Paquistão foi rebaixado para regime autoritário, e Angola foi elevada para regime híbrido.
Em 11 dos 19 países pesquisados, menos da metade da população diz que as eleições mais recentes foram “livres e justas”. Na maioria dos Estados, os conjuntos populacionais de minorias são os mais duvidosos quanto à credibilidade eleitoral.
A publicação destaca que os cidadãos estão geralmente mais insatisfeitos do que satisfeitos com os seus governos. Em 17 de 19 países, menos da metade está de acordo com as gestões nacionais. Além disso, em 18 nações, menos da metade acreditam que os tribunais “sempre” ou “frequentemente” proporcionam acesso à justiça.