ECONOMIA - 08/05/2025 14:07

Renda média do brasileiro chega a R$ 3.057, maior número desde 2012, aponta IBGE

Valor, que supera o recorde registrado em 2014, foi alcançado devido às variações positivas dos últimos três anos
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Foto: Marcos de Lima / WH Comunicações

A renda média mensal dos brasileiros ficou em R$ 3.057 em 2024, o maior número da série histórica, iniciada em 2012, apontam dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O valor, que supera o recorde registrado em 2014 (R$ 2.974), foi alcançado devido às variações positivas dos últimos três anos, informou o instituto.

Até o período pré-pandêmico, relacionado aos anos entre 2012 e 2019, o rendimento médio real de todas as fontes teve um crescimento acumulado de 4,3% no período, passando de R$ 2.837 para R$ 2.958. Entretanto, houve redução com a pandemia da Covid-19, em que todas as fontes de renda dos brasileiros tiveram uma queda de 3,4% em 2020, e em 5,1% em 2021.

“Em 2022, apresentou aumento de 2,0%, alcançando R$ 2.764, permanecendo, no entanto, abaixo do valor estimado em 2012, ano inicial da série. Em 2023, o rendimento de todas as fontes alcançou um crescimento expressivo de 7,5% em relação ao ano anterior”, apontou a pesquisa.

As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste lideram o ranking entre as com melhores rendimentos, com R$ 3.576, R$ 3.569 e 3.497, respectivamente. Enquanto isso, o Nordeste aparece em último lugar, com R$ 2.080.

Em relação aos rendimentos de trabalho, o valor médio mensal real aumentou em 3,7%, após um crescimento de 7,2% registrado em 2023. Em 2024, o rendimento médio do trabalho atingiu o valor máximo da série, de R$ 3.225. A renda de outras fontes permaneceu praticamente inalterada em relação ao ano anterior, marcando aproximadamente R$ 1.915 em 2024.

Tipos de rendimentos

Aposentadorias e pensões eram a segunda maior fonte de renda dos brasileiros em 2024, ficando atrás apenas dos rendimentos de trabalho, apontam dados da Pnad. O grupo representava 13,5% da população residente no país, equivalente a 29,2 milhões de pessoas.

É estimado que ao menos 23,5 milhões de pessoas recebam aposentadorias pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Dos quase 41 milhões de benefícios pagos pelo Instituto, as aposentadorias representam mais da metade.

Na sequência, aparecem rendimentos por programas sociais do governo, com 9,2% (20,1 milhões de pessoas). O Bolsa Família, por exemplo, em abril deste ano, teve um benefício médio de R$ 668,73. Foram contemplados 53,8 milhões de pessoa em todos os municípios do país. Entre elas, estão 16,23 milhões de crianças de até 11 anos e outros 7,65 milhões de adolescentes entre 12 e 17 anos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o Brasil registrou outras fontes de rendas da população, porém, em proporções menores. Entre elas, a pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (2,2%), aluguel e arrendamento (1,8%) e outros rendimentos (1,6%).

Seis em cada dez brasileiros possuem algum tipo de renda mensal

No Brasil, seis em cada dez pessoas (66,1%) tinham algum tipo de rendimento em 2024, o que representa 66,1% (143,4 milhões) dos brasileiros residentes no país. O valor representa aumento de 1,2 ponto percentual quando comparado ao índice registrado em 2023, de 64,9%.

Do total de brasileiros que tinham alguma fonte de renda, 47% correspondia a rendimentos vindos de trabalho e 26,4% por outros meios, como pensões, aposentadorias, e programas sociais do governo, por exemplo.

Fonte: R7.COM
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