
Nesta segunda-feira (12), é celebrado o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, data instituída pela Lei nº 14.233, de 3 de novembro de 2021. A Fibromialgia é uma doença que provoca dores crônicas e generalizadas. Trata-se de uma condição de saúde que ainda não tem cura, portanto os tratamentos paliativos são essenciais para garantir qualidade de vida às pessoas acometidas pela doença. Eles incluem um atendimento multidisciplinar, envolvendo profissionais da medicina, psicologia, nutrição e fisioterapia, além do uso adequado de medicações.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, os principais sintomas incluem dor difusa nos músculos e articulações, fadiga intensa, distúrbios do humor, dificuldades de concentração, ansiedade, depressão e alterações no sono — sendo comum o sono não reparador.
Para marcar a data, recebemos em nosso estúdio Caciara Regina Souza e Dione Dill, duas representantes do FIBROMAR, grupo destinado à pessoas com fibromialgia em Maravilha. O grupo está se articulando para, em breve, se tornar uma associação: a AFIBROMAR
Durante a entrevista, elas destacaram a importância da sensibilização da comunidade quanto à fibromialgia, uma doença invisível que compromete significativamente o dia a dia dos pacientes. “O apoio e a compreensão da sociedade são fundamentais”, afirma Caciara. "Tem dias que a dor é tanta que você prefere ficar isolada, pois um simples toque pode provocar uma dor imensa", relata Dione.
Dentre os desafios enfrentados, estão os altos custos com o tratamento e a luta pela efetiva implementação da Lei nº 14.705, de 25 de outubro de 2023, que garante o direito ao tratamento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em alusão ao Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, o grupo promoverá uma atividade especial em Maravilha: no dia 17 de maio, será realizada uma mateada e adesivaço na Praça Cidade das Crianças, em frente à Prefeitura, a partir das 14h. A programação inclui uma palestra com a fisioterapeuta Vanessa Spinelli e atividade física com a educadora Janeane Gemelli. Toda a comunidade está convidada a participar. “Tragam a cuia e a água quente — a erva é por nossa conta!”, convidam as organizadoras.