Saúde em Alerta - 13/05/2025 22:08

Leitos de UTI adultos: duas regiões de SC tem 100% de ocupação e cinco beiram o limite

SES alega que Estado foi o que mais abriu leitos de UTI da rede SUS nos últimos anos
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Santa Catarina segue em situação crítica quando o assunto é a disponibilidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dado o crescimento de casos de doenças respiratórias. Segundo a atualização da noite desta terça-feira (13) no painel do Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS de Santa Catarina (Ciege/ SC), duas regiões estão sem leitos de UTI adulto, e outras cinco se aproximam do limite.

O cenário mais preocupante é dos leitos de UTI adulto. Com 100% de ocupação, o Vale do Itajaí e a Foz do Rio Itajaí não tem nenhum leito disponível para adultos no momento. O Planalto Norte e Nordeste estão com 99,5% de ocupação, com somente um leito disponível.

O Grande Oeste também tem só um leito disponível e 98,6% de ocupação. A Grande Florianópolis, com três leitos de UTI adulto livres, tem ocupação de 98%. O Sul do Estado também tem apenas três leitos e 97,7% de ocupação.

Na sequência, a Serra catarinense aparece com 96,5% de ocupação e dois leitos disponíveis. Somente o Meio Oeste aparece laranja, e não em vermelho, no mapa, com 86,6% de ocupação, e atualmente 15 leitos de UTI liberados para adultos.

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI, incluindo adultos, pediátricos e neonatais, é de 92,2%, com 113 leitos disponíveis, conforme a atualização do painel às 19h13 desta terça.

No panorama geral, a pior situação é a do Planalto Norte e Nordeste, com 98,6% de ocupação, seguido do Grande Oeste, com 98%, e da Foz do Rio Itajaí, com 97% de ocupação.

A Grande Florianópolis está com 93,8% de ocupação dos leitos e o Vale do Itajaí com 92%. As demais regiões estão com a situação mais controlada, com menos de 90% de ocupação.
Bebês são maioria nas internações por doenças respiratórias no Hospital Infantil de Florianópolis

A situação também preocupa quando analisados os leitos de UTI neonatais e pediátricos. No caso dos leitos neonatais, o Planalto Norte e Nordeste tem 97,8% de ocupação, e o Grande Oeste 95%. O Oeste também está sem vagas de UTI neonatal, que estão 100% ocupadas.

O que diz a SES

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES-SC) se posicionou sobre a situação as UTIs no Estado através de nota. Confira na íntegra:

“Santa Catarina foi o estado que mais expandiu a rede SUS de leitos de UTI nos últimos anos. Desde 2023, já foram abertos 264 novos leitos de terapia intensiva, entre adultos e infantis, distribuídos em diversas regiões. Outros 30 leitos estão previstos para abrir em breve no Vale do Itajaí, no Norte e na Foz do Rio Itajaí.

Os hospitais da Secretaria de Estado da Saúde são referência em alta complexidade e operam com uma taxa de ocupação historicamente elevada, acima de 80%, devido à demanda por procedimentos especializados e atendimentos emergenciais. As cirurgias eletivas e emergenciais, muitas vezes, demandam internação em UTI no pós-operatório, contribuindo para a taxa de ocupação.

A Secretaria reforça que o sistema de saúde catarinense funciona em rede, garantindo assistência a todos os cidadãos. Caso não haja vagas em um hospital, a Regulação busca leitos em outras unidades, inicialmente na mesma região e, se necessário, em outras localidades ou na rede privada.

Ressalta-se que de acordo com o Painel de Leitos de UTI, há no Estado, 117 leitos de UTI disponíveis, sendo 34 para adultos, 47 neonatais e 36 pediátricos. A taxa média geral de ocupação desses leitos é de 91,9%.

A SES continua monitorando a situação epidemiológica e a ocupação hospitalar, especialmente com a aproximação do período de sazonalidade de vírus respiratórios, e mantém seus investimentos para ampliar e qualificar a rede de saúde no estado.

É importante reforçar que a vacina contra a gripe está disponível em Santa Catarina para toda a população. A vacina protege contra os principais vírus influenza em circulação no Brasil e previne os casos graves das doenças respiratórias.
Conforme dados do CIEGES, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no ano de 2025 é menor em comparação ao mesmo período de 2024.“

Fonte: NSC
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